Jorge Furtado, Yasmin Thayná, Sophie Charlotte e Gabriela Correa comentam filme “Virgínia e Adelaide” em coletiva do Festival de Cinema de Gramado 2024

Sortimento Programação Digital - filme “Virgínia e Adelaide” no Festival de Cinema de Gramado 2024

Jorge Furtado, Yasmin Thayná, Sophie Charlotte e Gabriela Correa comentam filme “Virgínia e Adelaide” em coletiva no Festival de Cinema de Gramado 2024

.| Sortimento Programação Digital – filme “Virgínia e Adelaide” no Festival de Cinema de Gramado 2024 .| Dirigido em parceria com Yasmin Thayná e estrelado pelas atrizes Sophie Charlotte e Gabriela Correa, a obra foi lançada oficialmente na noite de sexta (16/08/24), no Palácio dos Festivais, em Gramado. Baseada em um encontro real, a obra conta a história da alemã Adelaide Koch, que se refugia no Brasil para fugir da perseguição nazista aos judeus, e da brasileira Virgínia Bicudo. Juntas, elas popularizaram a psicanálise no País, deixando um importante legado.

Durante a coletiva, Jorge Furtado contou que o encantamento pelas personagens começou após uma pesquisa sobre mulheres negras invisibilizadas. “Descobri que Virgínia tinha sido a primeira psicanalista negra não só do Brasil, mas da América Latina. Pensei: eu preciso saber quem é essa mulher. E descobri que ela era brilhante”, recordou.

Estreando sua primeira parceria com o diretor, Yasmin Thayná falou sobre a felicidade em exibir o filme pela primeira vez no Festival de Cinema de Gramado e do encontro especial com Furtado. “Jorge me ligou e disse que queria dirigir um filme comigo. Foi um sonho e desejo que venham muitos anos de outras parcerias pela frente”.

Com relação ao filme, ela destacou que a obra não é sobre feridas, mas, sim sobre o trabalho que Virgínia e Adelaide fizeram e o quanto contribuíram para o Brasil. “Fala mais sobre o poder das mulheres, de onde elas partem para além”.

 Atualmente no ar como Eliana, na novela global Renascer, Sophie Charlotte contou que se aprofundou na história e no pensamento de Adelaide, nas suas métricas e no encontro dela com Virgínia. Nascida na Alemanha, a atriz revelou, ainda, que o sotaque foi um dos desafios enfrentados, mas que buscou inspiração na sua ancestralidade para a construção da personagem. “Tem bastante da minha vó e da minha mãe nesse retrato, da cultura desse país e da forma de pensar de lá”.

Ela também relembrou o primeiro dia de trabalho, quando toda a equipe se encontrou e o quão emocionante foi. “Esse cinema feito com tanta paixão e propósito tem muita força. Virou uma missão contar mais sobre essas mulheres, desse choque de culturas e geração. Foi uma aventura, um mergulho profundo que me fez sair transformada. Um sonho”, disse ela, que ainda não viu o filme finalizado e enfrentou 12 horas de viagem para poder estar na estreia no Festival de Cinema de Gramado.

A atriz Gabriela Correa se emocionou ao falar do filme. “O projeto é tudo que eu sonhei e manifestei para mim e outras atrizes, atrizes negras, diretoras negras e realizadoras negras. Eu saúdo esse encontro e honro esse encontro. Estou muito feliz por estar aqui”.

Durante o encontro, Jorge Furtado também falou sobre a paixão por contar histórias. “Aprendemos sobre nós mesmos quando vemos um grande filme ou lemos um grande livro. Histórias emocionam, ensinam, educam”, afirmou, e completou: “Das sete artes, a única que não dá pra fazer sozinho é o cinema. Espero que isso não se perca”, finalizou emocionado.


Texto Lú Rocha | Insider2 Comunicação


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