Documentário ‘O Dia da Posse’ retrata o sonho de um advogado durante o isolamento social
.| Sortimento Programação Digital – Cinema |. ‘ O Dia da Posse’, filme do diretor Allan Ribeiro, com estreia marcada para 31 de outubro de 2024, faz um retrato original do isolamento social, enquanto brinca com a linha tênue entre a experiência particular de seu protagonista e sentimentos universais.
São Paulo, 21 de outubro – O DIA DA POSSE, novo filme do diretor Allan Ribeiro, acaba de revelar seu trailer oficial. Com distribuição da Embaúba Filmes, o documentário chega aos cinemas em 31 de outubro, dias após a definição do segundo turno das eleições municipais, apresentando .
Muito embora a pandemia do coronavírus não desse muitos motivos para otimismo, Brendo Washington, carismático jovem estudante de Direito, nunca perdeu de vista suas ambições e, em meio ao marasmo do isolamento social, manteve vivo seu sonho de um dia assumir a presidência do Brasil.
Trailer ‘O Dia da Posse’
Filme ‘O Dia da Posse’
Projeto feito a poucas mãos, O DIA DA POSSE ganha o público com seu olhar sensível e otimista para um dos períodos mais desafiadores deste século. Mas, para além disso, enfatiza a importância de olhar para o futuro com intenção e vontade, algo que se torna ainda mais potente após os municípios brasileiros escolherem seus representantes.
No filme, que recebeu menção honrosa na seção Novos Rumos do Festival do Rio, o diretor deixa que a personalidade bem-humorada e cativante de Brendo tome conta, enquanto protagonista e cineasta dividem um apartamento no Rio de Janeiro. Curiosamente, é justo na especificidade deste retrato que Allan encontra a universalidade do que borbulha na cabeça do seu personagem, independentemente se ele está falando sobre o futuro do país ou rindo de cenários hipotéticos.
“Convivendo com Brendo, percebi que ele ensaiava o tempo todo. Para a posse como presidente da República, para o discurso de campeão do Big Brother ou para dar notícias de um acontecimento político”, lembra Allan. Habituado a trabalhar com ensaios em cena, foi muito natural para o cineasta integrar a dita banalidade da vida doméstica ao seu próprio fazer cinematográfico. “Às vezes, os textos surgiam de momentos inesperados e de inspiração dele. Eu achava tudo muito curioso e um desafio levar para um roteiro.”
A vontade do diretor de fazer um filme com Brendo era antiga, mas até a quarentena estava difícil tirar a ideia do papel. “Então, eu digo que o terrível momento da pandemia nos permitiu ter tempo para realizar o filme”, afirma. “As imagens retratam nossa convivência. A filmagem que se misturava com refeições, brigas, filmes para assistir, noticiários terríveis na TV. Nessa mistura, criamos roteiro, ficcionalizamos, criamos previsões e jogamos nossos sonhos para o futuro”.