Exposição ‘A Gravura Gaúcha no Paraná’ no Museu Guido Viaro em Curitiba

Exposição 'A Gravura Gaúcha no Paraná' no Museu Guido Viaro em Curitiba Exposição 'A Gravura Gaúcha no Paraná' no Museu Guido Viaro em Curitiba - Obra de Poty Lazzarotto e Fernando Calderari

Exposição ‘A Gravura Gaúcha no Paraná’ no Museu Guido Viaro em Curitiba

. Sortimento Programação Digital . Exposição em Curitiba . A mostra ‘A Gravura Gaúcha no Paraná‘, um Recorte da Coleção Paulo Dalacorte, está aberta a visitação pública, com entrada franca, no período de 26 de setembro a 8 de novembro de 2025, de terça a sábado, das 14h às 18h, no Museu Guido Viaro ( Rua XV de Novembro, 1348 – Centro ), em Curitiba – PR. A exposição conta com a curadoria de Uiara Bartira. Mais informações: (41) 3018-6194.

Vernissage

A Gravura Gaúcha no Paraná, um Recorte da Coleção Paulo Dalacorte, que apresenta mestres e discípulos numa grande exposição de gravura no Museu Guido Viaro, terá vernissage no dia 25 de Setembro, às 19 horas.

A Gravura Gaúcha no Paraná

A linha curatorial adotada na exposição tem como objetivo realizar um recorte estético, histórico e ético da Gravura no Rio Grande do Sul, desde o pioneirismo de Weingärtner, o Clube da Gravura até a importância do Atelier da Prefeitura de Porto Alegre, por meio da litografia, seus Encontros de Arte e sua vocação para reunir, além da produção local, artistas, mestres, especialistas e o criticismo no âmbito nacional.

Poty Lazzarotto e Fernando Calderari : mestres da Gravura no Paraná presentes nesta exposição

Poty Lazzarotto ( Curitiba/PR, 1924 – Curitiba/PR, 1998 )

Poty é considerado o Goeldi paranaense – citado assim pelo prof. José Teixeira Leite. As obras do artista vão do realismo social à um simbolismo fantástico. Com viés pós-moderno e muralista, é reconhecido como o Primeiro Grafiteiro. “Com viés pós-moderno e muralista, é reconhecido como nosso Primeiro Grafiteiro. Corta a matriz com uma ponta/unha, abre o corpo como num ato cirúrgico e deixa verter e purgar a alma curitibana. Há de se dizer que a alma é a caixa preta do cérebro”, comenta a curadora.

Fernando Calderari ( Lapa/PR, 1939 – Curitiba/PR, 2021 )
Foi discípulo de Guido Viaro, em desenho e pintura, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e, na gravura, aluno de Edith Behring e da Escola Friedlaender, no Atelier de Gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAM, nos anos 70. “Calderari usa a imagem para falar da pintura. A massa de cor é presa às estruturas do desenho recorrentes da gravura. O simbolismo está na cor retida entre as linhas dessa trama. A imanência da cor é proposital para ressaltar a transcendência da luz”, destaca Uiara Bartira.

Fonte : Alice Varajão