Concertos Capitólio 2024: recital de violino e piano com Ronner Urbina e André Loss

Concertos Capitólio 2024 : recital de violino e piano com Ronner Urbina e André Loss

Concertos Capitólio 2024: recital de violino e piano com Ronner Urbina e André Loss

No sábado, 9 de março de 2024, às 11h, acontece o primeiro concerto da série Concertos Capitólio da temporada 2024, com a apresentação do duo formado pelo violinista venezuelano Ronner Urbina e pelo pianista brasileiro André Loss. No repertório, obras de Ludwig van Beethoven (1770-1827) e Maurice Ravel (1875-1937). O recital também é uma despedida de Ronner Urbina, que em março retorna à Alemanha, após concluir seu doutorado em violino pela UFRGS. A abertura do recital será feita pelo grupo de violinos da Orquestra Jovem AACAMUS/Casa da Música. 

A apresentação, com entrada franca, ocorre na Cinemateca Capitólio, que fica na Rua Demétrio Ribeiro, 1085, no Centro Histórico de Porto Alegre. A curadoria do projeto é da Casa da Música POA.


Programa

Ludwig van Beethoven (1770-1827)

Sonata para violino n.º 8 em Sol maior – Op. 30, n.º 3

I. Allegro assai

II. Tempo di Minuetto, ma molto moderato e grazioso

III. Allegro vivace

Maurice Ravel (1875-1937)

Tzigane


Sobre Ronner Urbina

Ronner Urbina tornou-se uma referência como violinista venezuelano. Desde muito jovem, o membro do Sistema Orquestral Venezuelano destacou-se como spalla da Orquestra Jovem Zuliana Rafael Urdaneta. Em 2007, foi convidado pelo maestro José Antonio Abreu para representar a Venezuela nos festivais Arte Sella e I suoni delle Dolomiti na Itália. Participou, posteriormente, de vários projetos internacionais com a Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, incluindo a entrega do prêmio Príncipe das Astúrias em Oviedo, Espanha (2008).

Urbina concluiu sua formação como violinista na Venezuela, na Escola Mozarteum Caracas, sob a orientação de Simón Gollo, fundador do Festival e da Academia do Novo Mundo. Em seguida, prosseguiu seus estudos de graduação e pós-graduação em violino na Alemanha, na Hochschule für Musik und Darstellende Kunst Mannheim (Universidade de Música e Artes Cênicas de Mannheim), com o prestigiado professor e pedagogo italiano Marco Rizzi. No mesmo país, trabalhou como concertino associado da Filarmônica de Mannheim e como violinista convidado da Heidelberger Sinfoniker, Baden-Baden Philharmoniker, Mannheimer Mozartorchester, Philharmonie der Nationen, entre outras orquestras.

Ao retornar ao seu país, em 2014, foi diretor do Conservatório de Música José Luís Paz e do núcleo Maracaibo Centro, escola que o viu nascer como músico, quando aos quatro anos de idade começou a ter aulas. No mesmo período, apresentou-se nos Estados Unidos como violinista convidado da Orquestra Sinfônica Las Cruces, no Novo México, e da Orquestra de Câmara San Antonio, em San Antonio, Texas, onde também atuou como Jovem Faculdade do CMI (Classical Music Institute), ministrando aulas de violino a jovens talentos da cidade.

Ronner Urbina se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais e salas de concerto do mundo, incluindo o Festival de Salzburgo, Festival de Lucerna, Schleswig Holstein Musikfestival em Kiel (Alemanha), na Philharmonie Berlin, Alter Oper Frankfurt, no Nationaltheater Mannheim, Brandenburger Hall (Alemanha), KKL Concert Hall (Suíça), Großer Saal Salzburg (Áustria), Guangzhou Concert Hall (China), Simón Bolívar e Teresa Carreño Theater (Caracas), entre outros.

Em 2016, um de seus trabalhos foi nomeado para o Grammy Latino, o que lhe rendeu sua primeira indicação, com sua participação como diretor e arranjador de cordas no álbum “Ciudad de Luz”, da banda Generasion. No mesmo ano, outro de seus trabalhos o levou a ganhar seu primeiro Prêmio ARPA na Cidade do México, por sua participação como Violino Solista no álbum “Cordero”, de Leonardo Díaz. Em 2017, ganhou o Prêmio Mara Internacional de Violinista com Maior Projeção Internacional, na cidade de Maracaibo, Venezuela.

Atualmente, reside na cidade de Porto Alegre, onde recentemente finalizou seu doutorado em música, especializando-se em violino, na área de práticas interpretativas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Sobre André Loss

André Loss é um pianista concertista e camarista. Sua formação musical foi feita no Brasil e nos Estados Unidos, sob a orientação de importantes professores e intérpretes. Obteve seu doutorado em Artes Musicais no Conservatório Superior de Música da Universidade de Cincinnati, em Ohio, nos Estados Unidos.

Recebeu vários prêmios e distinções em concursos de piano e em audições de concerto. Apareceu como solista nas temporadas de várias orquestras, entre elas a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica da Universidade Eastern Illinois, Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul, Orquestra Sinfônica de Carazinho, Orquestra de Câmara da UNISINOS, Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, Orquestra de Câmara da ULBRA e Orquestra de Câmara da UFRGS.

Tocou em importantes salas de música do Brasil, atuando também nos Estados Unidos como Professor Visitante e na Gest Artist Concert Series. Recentemente, executou o ciclo completo dos Estudos Transcendentais de Franz Liszt. Realizou diversos recitais de câmara com artistas renomados e atuou como solista junto a importantes maestros, como Eleazar de Carvalho. Participou recentemente de uma turnê brasileira com o violinista Fredi Gerling, tocando o conjunto completo das Sonatas de Beethoven para violino e piano. Além disso, também formou duos com a violoncelista Marjana Rutkowski e com o contrabaixista Alexandre Ritter.

Seu CD com a soprano Adriana Zignani recebeu o Prêmio Açorianos da Cidade de Porto Alegre como o melhor CD de Música Clássica. Gravou, recentemente, junto com outros artistas, um CD com obras de Camargo Guarnieri. Também fez a estreia mundial de obras do compositor Felipe Adami, incluindo o Concerto para Piano e Orquestra, que foi dedicado a ele.

André Loss é professor titular de Piano e de Literatura do Teclado, além de pesquisador do Departamento de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É criador e supervisor do projeto “Fontes Digitais de Música de Teclado de 1730 a 1830”, cujo principal objetivo é promover a difusão em formato digital dos trabalhos de teclado do século XVIII e do período pré-romântico. Como resultado preliminar, o projeto lhe permitiu fazer a estreia sul-americana do Concertino para Piano e Orquestra de Johann Nepomuk Hummel. Entre seus projetos mais recentes, está a estreia do Grande Concerto Op. 89 daquele mesmo compositor.