Irene Ravache no espetáculo “Alma despejada” em temporada online

Irene Ravache no espetáculo "Alma despejada" - programacaodigital.com
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Irene Ravache no espetáculo “Alma despejada” – programacaodigital.com

Programação Digital : teatro online

Irene Ravache no espetáculo “Alma despejada” em temporada online de 2 a 31 de julho de 2021. Texto de Andréa Bassitt e direção de Elias Andreato. Irene Ravache participa de bate-papo virtual com o público de Alma Despejada no dia 4 de julho, domingo, às 20h, pela plataforma de transmissão – Sympla. Classificação: 14 anos. Duração: 80 minutos. Gênero: comédia dramática. Ingressos: R$ 40,00 – Vendas: www.sympla.com

Alma despejada

O espetáculo Alma Despejada, solo protagonizado pela atriz Irene Ravache, conta a história de Teresa, uma senhora com mais de 70 anos que, depois de morta, visita pela última vez a casa onde viveu e relembra passagens de sua vida.

Alma Despejada fica em cartaz até 31 de julho de 2021, às sextas-feiras e aos sábados, com sessões abertas a partir das 12 horas. Ao adquirir o ingresso, o espectador pode de acessar a exibição a qualquer momento pelo período de 24 horas. A gravação, realizada durante temporada no Teatro Porto Seguro, com presença de público, proporciona a experiência de ver a peça em casa, com proximidade de detalhes, além de imagem e som em HD, aproximando ainda mais o espectador da encenação no palco.

No enredo, Teresa, já falecida, visita a casa onde morou a maior parte de sua vida. O imóvel foi vendido e sua alma foi despejada. Teresa era professora de classe média, apaixonada por palavras, que teve dois filhos com Roberto, seu marido, homem simples, trabalhador, que se tornou um empresário bem-sucedido e colocou sua família no ranking de uma classe média emergente.

Escrita especialmente para Irene Ravache, em 2015, a peça apresenta uma personagem transita entre o passado e o presente, do outro lado da vida, sempre de maneira poética e bem-humorada. Teresa relembra histórias e pessoas importantes em sua existência, como Neide, sua funcionária por mais de 30 anos, e Dora, sua melhor amiga.

A teatralidade do texto de Andrea Bassitt (que também escreveu as peças As Turca e Operilda na Orquestra Amazônica) instiga o espectador a seguir uma história aparentemente trivial, mas com uma trajetória surpreendente. “Essa mulher é apresentada diante de sua própria vida, e, a partir dessa visualização, ela encontra o entendimento da sua existência. É como se precisássemos abandonar a matéria para sermos conscientes de nós mesmos”, reflete o diretor Elias Andreato.

“Eu fiquei fascinada com esse texto e sua poesia. É muito delicado e fala da memória de uma mulher na minha faixa etária. Mesmo sabendo que a personagem está morta, não é uma peça triste, pesada ou rancorosa, fala muito mais de vida que de morte. Eu adoro esse tipo de possibilidade que o teatro oferece. E não tenho medo de misturar essas coisas, porque isso faz parte da vida. Nossa vida não é linear. Ela tem essas nuances”, confessa Irene Ravache.